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11
maio

Octanagem é uma daquelas palavras estranhas quando se fala em gasolina. Mas você sabe o que isso significa? Vale a pena colocar um combustível com alta octanagem no carro?

Primeiro, vamos entender o que é esse termo. Octanagem é a medida de resistência do combustível à pressão que ele sofre dentro da câmara de combustão do motor, ou seja, é a capacidade que ele tem de resistir, em mistura com o ar, ao aumento de pressão e de temperatura  sem detonar. Quanto maior a octanagem, maior será a resistência do combustível à detonação. Assim, com maior octanagem é possível que os motores operem com maiores taxas de compressão.

No Brasil as gasolinas comum e aditivada têm 87 octanas (pelo método IAD – índice anti detonante). As gasolinas premium têm maior octanagem, geralmente 91 octanas. Só que o combustível com mais octanagem somente terá efeito prático nos carros com alta taxa de compressão e potentes, como os esportivos de luxo que podem alcançar velocidade superior a 200 km/h.

Manuais dos carros trazem a informação de qual octanagem mínima para o veículo.

Nos carros com menor potência o resultado do uso de gasolina com maior octanagem pode ser imperceptível para o motorista. É importante lembrar que a potência está diretamente ligada à taxa de compressão. Há carros 1.0 com maior e menor taxa de compressão. Mas nesses motores encontramos um sensor que monitora a tendência de ocorrência de detonação. Esse sensor inicia uma ação de retardo na centelha da vela, quando há essa tendência, o que reduz a potência do motor. Em alguns modelos, esse sensor pode também promover o avanço do momento da centelha quando a gasolina for de alta octanagem, o que proporcionará o melhor aproveitamento pelo motor da energia que essa gasolina pode oferecer.

 

“Se você tiver um carro comum, desses modelos 1.0 ou 1.6 onde o sensor apenas processa o retardo da centelha, e colocar a gasolina com mais octanagem, não vai notar diferença nenhuma”, explica Renato Romio, chefe da Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Paulo.

 

Dos veículos à gasolina que rodam no Brasil poucos sofrem a influência do combustível com alta octanagem. “Porém, os manuais de proprietário de algumas marcas de veículos com motores de maior cilindrada recomendam o uso de gasolina premium, de 91 octanas (ou até mais), para que os motores possam apresentar um desempenho maior” diz o Engenheiro Gilberto Pose, Coordenador de Combustíveis na Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil.

 

(Fonte: g1.globo.com)

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